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assado mais de um mês após a assinatura do

Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado

em 10 de março de 2017, a Companhia de Ele-

tricidade do Amapá (CEA) não efetivou o primeiro

repasse da receita devida à Prefeitura de Macapá,

referente à taxa de iluminação pública, vencido des-

de o dia 10 de abril. Sem esse recurso, o município

fica impossibilitado de promover quaisquer melho-

rias na recuperação do parque de iluminação públi-

ca da cidade.

O único repasse feito até o momento pela CEA,

de R$ 600 mil, aconteceu no dia da assinatura do

TAC, ocorrido na sede do Ministério Público do

Amapá (MP/AP). O descumprimento é prejudicial,

principalmente aos munícipes que pagam pela taxa

de iluminação mensalmente, inserida na conta de

energia, porém, sofrem com a cidade às escuras.

“O atraso do recurso impossibilita a prefeitura a

fazer os serviços de manutenção, como troca das

lâmpadas queimadas em ruas e avenidas da capi-

tal”, esclarece o prefeito de Macapá, Clécio Luís.

O município comunicará a situação ao Ministé-

rio Público do Amapá , inclusive solicitando a

cobrança da multa diária por descumprimento do

TAC.

(Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura

de Macapá).

Outro lado –

O assessor de planejamento da

CEA, Edmundo Pinheiro, garantiu neste sábado, 29,

que na terça-feira, 2 de maio, a companhia fará o

repasse de março da arrecadação da iluminação

pública de Macapá, para a prefeitura.

Edmundo justificou o atraso por problemas no

fechamento do balanço da arrecadação das taxas

de iluminação pública, mas que o saneamento já

foi feito, propiciando a garantia do repasse na ter-

ça-feira.

O assessor mostrou que mesmo com o atraso no

repasse de março a Prefeitura de Macapá não traba-

lhou no parque de iluminação pública da cidade.

Edmundo revelou que a CEA, no ato da assina-

tura do TAC, repassou R$ 600 mil para a prefeitu-

ra. Segundo ele, essa importância poderia até não

ser usada nos serviços, porque foram disponibiliza-

dos pessoal, equipamentos e até caminhões, bem

como todo o material necessário para a iluminação

existente no almoxarifado da companhia. “Durante

esse tempo, a prefeitura nada requisitou”, pontuou

Edmundo Pinheiro.