

da assistência a estas famílias, inclusive com
linhas de financiamento e crédito para ala-
vancar a produção.
No município de Mazagão, 58 famílias já
possuem cartas de anuências. Ao todo, em
Serra do Navio e Pedra Branca foram con-
templados 129 produtores. EmPorto Grande,
175 autorizações para exploração foram entre-
gues.
Segundo o diretor-presidente do IEF,Mar-
cos Tenório, as principais atividades pratica-
das nestas regiões são o extrativismo e agri-
cultura de baixa escala. Possuir um banco de
dados com informações consistentes, de acor-
do com o gestor, possibilita ao estado “ofere-
cer a estas famílias, como forma de política
pública, o que elas estejam necessitando para
o melhor desempenho de suas atividades, seja
no âmbito da saúde, educação, logística para
escoamento da produção e outros benefícios”,
exemplificou, complementando que o objeti-
vo é verticalizar a produção commecanismos
inovadorese de baixo impacto, promovendo o
desenvolvimento econômico destas famílias.
Até o próximo mês de julho, estima o dire-
tor, os técnicos do instituto realizarão o levan-
tamento socioeconômico em comunidades
que compõem a Flota em outros seis muni-
cípios restantes: Ferreira Gomes, Tartaru-
galzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oia-
poque. “O planejamento já está fechado.
Esperamos até julho fazer o trabalho de iden-
tificação das famílias, e com isso, fechar os
10 municípios que hoje detém a Floresta Esta-
dual do Amapá”, conclui o gestor, infor-
mando ainda que o IEF criou, para melhor o
diálogo com os agricultores, um Conselho
Consultivo, que garante a eficácia das ações
de governo dentro das comunidades.
esde 2015 o Governo do Estado do Amapá
(GEA), por meio do Instituto Estadual de
Florestas (IEF), trabalha na identificação de
famílias que residem e atuam dentro da Floresta
Estadual do Amapá (Flota), uma unidade de con-
servação de uso sustentável. 362 agricultores, dos
municípios deMazagão, Porto Grande, Pedra Bran-
ca do Amapari e Serra do Navio, já foram contem-
plados com cartas de anuências, que legitimam a
posse e o uso das terras. Os técnicos do IEF inicia-
rão a partir de agora, o estudo socioeconômico em
comunidades de Ferreira Gomes, Tartarugalzinho,
Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oiapoque.
Antes de emitir o documento de autorização para
explorar as terras da Floresta Estadual, equipes do
IEF realizam visitas aos municípios para identificar
as famílias produtoras e traçar o diagnóstico socioe-
conômico. Este procedimento serve para alimentar,
posteriormente, o CadastroAmbiental Rural do Esta-
do, além de possibilitar que o estado preste a devi-