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Sem chance

de defesa

8

Testemunhas contaram que osuspeito se aproximou pelas costas

eefetuou os disparos. Avítima caiu de bruços já agonizando.

ÓBITO

8

Vítima levou um tiro nas costas eoutro nanuca.Atirador ainda tentoualvejar outras pessoas durante afuga eacabou escapando

Respondendo a furtos eroubos, homem

é

executado a tiros no bairro Araxá

U

m homem identificado

como Gerailson das Chagas

de Souza, de 22 anos, foi

executado com um tiro nas costas

e outro na nuca na noite de sexta–

feira (03) na Terceira Avenida do

bairro Araxá, zona sul de Macapá.

Segundo oCentro Integrado em

Operações da Defesa Social (Cio–

des) a ocorrência foi rl'gistrada às

20hl2.

Testemunhas contaram que o

suspeito se aproximoupelas costas

eefetuou os disparos. Avítima caiu

de bruços já agonizando. Ainda de

acordo com o Ciodes, minutos

depois um elemento identificado

pela alcunha de 'Nenê', passou a

efetuar novos disparos na Passagem

Marisa!. Ele seria oalgoz de Gerail–

son eefetuou os novos disparos ao

ser perseguido.

Famílias da vítima a levaram

até o Hospital de Emergências

(HE), por meios próprios, mas o

homem nào resistiu. O corpo foi

removido ao Departamento de

MedicinaLegal (DML) da Polícia

Técnico-Científica (Politec) para

ser necropsiado.

Durante o levantamento de

informações apolícia descobriu que

Gerailson Souza rl'Spondia acrimes

como furto (Art.155) e roubo

(Art.157).

A Polícia Civil assumiu as

investigações evai apurar se avíti–

ma tinha envolvimento com algu–

ma facção, como chegouaser men–

cionado durante aocorrência.

Reportagem: Elden Carlos

Imagens: Divulgação

8

DIÁRIO APUROU QUE EM RAZÃO DO RECESSO JUDICIÁRIO,O PEDIDO JÁTERIA SIDO DISTRIBUÍDO, MAS AINDA NÃO APRECIADO PELO JUIZ

Justi~a

ainda não se manifestou sobre pedidos de prisão dos

envol~dos

na morte de menina de 10 anos

A

pós identificar o terceiro sus–

peito envolvido no alilque que

deixou dois adultos feridos e

uma criança de

10

anos morta em

Laranjal do Jari, distante 260 quilô–

metros de Macapá, odelegado da Polí–

cia Civil, Danilo D'ávila, que assumiu

as investigações, representou na sex–

ta-feira (03) pelos pedidos de prisão

preventiva dos homens que seguem

foragidos.

ODiário apurou que em razão do

recesso judiciário, o pedido já teria

sido distribuído, mas ainda não apre–

ciado pelo juiz. Com isso, otrabalho

dapolícia segue na forma do flagrante,

jáque as buscas pelos criminosos não

cessaram desde anoite do crime, 2de

janeiro.

O delegado afirmou que aguarda

amanifestação do judiciárioparapros–

seguir com otrabalho. "Além das três

vítimas que foram alvejadas no interior

do imóvel, havia urna quarta pessoa

na casa e que não foi ferida. Foi essa

pessoa quem tl'conheceu fotografica–

mente os executores. Esse cidadão

passou aser nossatestemunha ocular.

Agora, vamos aguardar o despacho

do judiciário quanto aos pedidos'',

relatou odelegado.

Ocaso

Na noite de quinta-feira (02) três

homens armados invadiram urna casa

localizada na PassarelaAmapá, bairro

Central, em Laranjal do Jari.

Oalvo dos criminosos - que inte–

gram uma facção - era Manoel Alves

da Silva, que foi alvejado no braço

esquerdo durante oataque. Manoel é

integrante de urna organização rival.

uma briga de facções. Apuramos que

um líder da facção rival decretou a

morte do Manoel eenviou os três sus–

peitos para executar oserviço. Quando

eles invadiram oimóvel, Manoel cor–

reu para dentro de um dos cômodos

onde acabou alvejado no braço", disse

o presidente do inquérito.

Durante os disparos, Beatriz Nas–

cimento Resende, de 27 anos, levou

um tiro no rosto. A filha de Beatriz,

Ana Kethelly Resende Silva, de

10

anos, foi alvejada na cabeça. Os três

foram socorridos e encaminhados ao

Hospital de Emergências de Laranjal

doJari.

Segundo o Centro Integrado em

Operações da Defesa Social(Ciodes),

a menina morreu durante o procedi–

mento cirúrgico. Ocorpo foi necrop–

siado pela Polícia Técnico-Científica

(Politec) e depois liberado para o

sepultamento que ocorreu nesta sex–

ta-feira (03).

Oúnico anào ser ferido no ataque

foi o pai de Ana Beatriz. O homem

agora passa a ser testemunha-chave

do crime. Para o delegado D'ávila, o

ataque foi um acerto de contas, mas a

motivação ainda está sendo apurada.