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e

DIÁRIO DO AMAPÁ

e

SÁBADO 125 DE JANEIRO DE 2020

PolíticaNacional

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Editora Chefe:

Ziulana Melo 8

Fone: 99165-4286

8

E-mail:

diario-ap@uol.com.br

REUNIÕES

8

Comitiva presidencial fará escala nos dois países africanos.

Bolsonaro diz que se reunirá com presidentes de

Angola eQuênia antes de seguir para aÍndia

.

~~ ~

O

presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira

(23)

que terá reuniões bilaterais com o presidente de Angola, João

Lourenço, e com o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta. Os

encontros devem acontecer entre quinta e sexta (24), nas esca–

las da viagem presidencial

à

Índia.

Os encontros não constam na agendapresidencial, que pre–

vê apenas escalas nos dois países. Segundo Bolsonaro, os dois

chefes de Estado vão receber a comitivapresidencial nos aero–

portos de Luanda (Angola) eNairóbi (Quênia).

A

informação foi

divulgada em um vídeo pré-gravado, e

publicado pelo Palácio do Planalto no fim da tarde. No momen–

to do postem urna rede social, Bolsonaro

estava em trânsi–

to para a primeira escala em Angola.

"Não vai ser apenas um reabastecimento, vai demorarpelo

menosurnahora a

mais.

Vamos fazer contato com nossos irmãos

daÁfrica. Quem sabe, possamos ali dar início a negócios entre

nossos países, isso é muito bom para nós, é bom para eles tam–

bém'', declarou.

Bolsonaro embarcou para a Índia na manhã desta quinta, e

só deve pousar na capital Nova Déli na manhã de sexta (24),

no horário local. A agenda de compromissos oficiais começa

no sábado (25), e o retomo ao Brasil está previsto para segun–

da (27).

No país, ele participará das comemorações pelo Dia da

República e terá encontros com empresários e líderes políti–

cos, entre os quais o primeiro-ministro Narendra Modi e opre–

sidente Ram Nath Kovind.

Convidado de honra do governo indiano para os festejos da

República no domingo (26), em Nova Déli, Bolsonaro tam–

bém deverá ir a Agrapara conhecer o Taj Mahal, um dos prin–

cipais pontos turísticos do país.

Expectativa

Antes do embarque, Bolsonaro falou sobre a expectativa

para a viagem durante uma rápida entrevista na saída do Palá–

cio daAlvorada. O presidente declarou que o Brasil gostaria de

ver a Índia utilizar mais etanol em seus combustíveis.

um grande interesse nosso é que eles usem mais etanol

no combustível deles, que daí, entre a lei da oferta e da procu–

ra, eles produzem menos açúcar e ajuda a equilibrar o merca–

do", disse Bolsonaro.

Mourão: governo aiou Conselho da Amazônia

para

ter atitude 'mais proativa

1

no meio ambiente

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão,

afirmou em entrevista

à

GloboNews nesta terça-feira (21)

que o governo criou o Conselho da Amazônia para ter uma

atitude "mais proativa" em relação ao meio ambiente.

A criação do conselho foi anunciada nesta terça pelo

presidente Jair Bolsonaro, e Mourão coordenará o grupo.

"O presidente Bolsonaro tem plena visão da questão

ambiental como um dos temas principais da terceira déca–

da do século XXI. Ele sabe que vários ministérios estão

envolvidos nisso e era necessário uma coordenação, os

próprios ministros salientaram isso a ele. E ele, então,

demonstrando essa visão, me designou com coordenado–

res trabalhos de modo que agente passe ater uma atitude

mais proativa nessa questão", afirmou o vice-presidente.

Postura do governo

Questionado se o governo tem adotado postura "defen–

siva" em relação ao tema, Mourão disse que o Poder Exe–

cutivo tem "plena consciência" de que não é o "vilão" do

meio ambiente.

Isso porque, conforme o vice-presidente, a emissão de

dióxido de carbono é formada em 90% por queima de

combustível fóssil.

"O governo tem plena consciência de que nós não

somos os vilões na relação do meio ambiente com o hoje.

Vamos colocar: se você olhar em termos de emissão de

C02, 90% são oriundos da queima de combustível fóssil,

e 10%, de desmatamento. Então, existe essa questão da

Amazônia. A Amazônia desperta interesse e visões de

todas as pessoas do resto do mundo, e nós temos que ter

uma atitude, digamos assim, mais incisiva em relação ao

que lá acontece", completou.

Para o vice-presidente, a criação do grupo não enfra–

quece o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles: "Mui–

to pelo contrário, o Ricardo está melhor do que nunca. Ele

vai ter muito trabalho nisso daí", concluiu.

Governo estuda opção de convocar militares da reserva para reduzir fila do INSS, diz Mourão

O presidente da República em

exercício, Hamilton Mourão, afirmou

nesta quinta-feira (23) que o governo

estuda convocar militares da reserva

para atuar na redução da fila de pedi–

dos de beneflcios do Instituto Nacio–

nal do Seguro Social (INSS).

Inicialmente, o governo havia

anunciado que os militares seriam con–

tratados. Noentanto, o Palácio do Pla–

nalto identificou que a medida pode

encontrar resistência no Tribunal de

Contas da União (TCU). Cerca de 2

milhões de pedidos aguardam a aná–

lise do INSS, que não está conse–

guindo lidar com o volume de solici–

tações.

De acordo com Mourão, o TCU

apontou que a contratação de milita-

res da reserva "está rompendo o prin–

cípio da impessoalidade", já que a

medida ficaria restrita aos militares.

Por isso, o governo estuda fazer uma

convocação, para em seguida ceder os

militares ao INSS.

"Olha, o TCU está dizendo que está

rompendo o princípio da impessoali–

dade ao você direcionar a contratação

exclusivamente para o grupo militar.

Direciona porque é mais barato. Ago–

ra, existem formas de fazer sem colo–

car isso como um rompimento da

impessoalidade. OMinistério da Defe–

sa convoca e cede, e não coloca dire–

tamente sob as mãos do INSS. Isso

está sendo estudado pelo pessoal na

área jur(dica", disse Mourão.

O vice-presidente presidente está

à

frente do Planalto em razão de uma

viagem oficial do presidente Jair Bol–

sonaro

à

lndia. Antes de embarcar,

Bolsonaro afirmou que ogoverno ain–

da não publicou o decreto para imple–

mentar as medidas emergenciais para

o INSS, anunciadas na semana passa–

da, porque aguarda o aval do TCU.

Quando anunciou as medidas, o

governo informou que a seleção dos

militares será feita pelo Ministério da

Defesa. Atualmente, 7.820 servidores

do INSS fazem a análise de docu–

mentos para a concessão de benefl–

cios. Com a chegada dos militares,

funcionários do INSS devem sair do

atendimento e reforçar a análise. A

expectativa é que o número de analis–

tas chegue a 10 mil.

Presi~ente

em exercido, Mourão assina

~ecreto

para pnifümilitar inativo no

servi~o ~~lico

''

Governo pretende

chamar militares da reserva para

reforçar

atendimento no

INSS.

Ministério

Público

no

TCU

O vice-presidente Hamilton

Mourão, no exercício da Presidên–

cia devido

à

viagem do presidente

Jair Bolsonaro

à

Índia, assinou nes–

ta quinta-feira

(23)

um decreto com

regras sobre a contratação de mili–

tares da reserva para atuar em

órgãos federais, informou a asses–

soria do Palácio do Planalto.

Essa é uma das medidas anun–

ciadas pelo governo para reforçar

o atendimento nas agências do Ins–

tituto Nacional de Seguridade

Social (INSS) e reduzir a demora

na concessão de benefícios pelo

órgão.

O decreto foi publicado na noi–

te desta quinta-feira em edição

extra do "Diário Oficial da União"

e prevê que os militares serão esco–

lhidos em um chamamento públi–

co, de modo voluntário - ou seja,

sem convocação obrigatória. Quem

for chamado vai ganhar 30% adi–

cionais sobre o que já recebe como

inativo.

O chamamento ainda depende–

rá de aprovação prévia dos minis–

térios da Defesa e da Economia.

Segundo o texto, a Defesa vai exa–

minar se esse contingente de inati–

vos pode ser mobilizado, e se a

complexidade da tarefa está de

acordo com os postos dos militares.

Já a Economia vai examinar se

há dinheiro em caixa para a con-

tratação, e se o chamado é real–

mente necessário. O pagamento do

adicional de 30% é de responsabi–

lidade do órgão, fundação ou autar–

quia que celebrar o contrato.

O prazo máximo de convoca–

ção desses militares é de quatro

anos. Passado esse prazo, o órgão

não pode renovar contrato com

aqueles militares, e nem convocar

outros: terá que propor uma solu–

ção de longo prazo que utilize mão

de obra civil.

O decreto também estabelece

que o mesmo militar só pode tra–

balhar com base nesses chama–

mentos por oito anos, consecuti–

vos ou não.

questionou

chamamento desses

militares.

''

Trecho do texto

Essa

é

uma das medidas anunciadas pelo governo para

reforçar oatendimento nas

1\.

1

agencias

do Instituto Nacional de Seguddade Social UNSS) ereduzir ademora

na concessão de benefícios pelo órgão.