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e
DIÁRIO DO AMAPÁ
e
SÁBADO 125 DE JANEIRO DE 2020
PolíticaNacional
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Editora Chefe:
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REUNIÕES
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Comitiva presidencial fará escala nos dois países africanos.
Bolsonaro diz que se reunirá com presidentes de
Angola eQuênia antes de seguir para aÍndia
.
~~ ~
O
presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira
(23)
que terá reuniões bilaterais com o presidente de Angola, João
Lourenço, e com o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta. Os
encontros devem acontecer entre quinta e sexta (24), nas esca–
las da viagem presidencial
à
Índia.
Os encontros não constam na agendapresidencial, que pre–
vê apenas escalas nos dois países. Segundo Bolsonaro, os dois
chefes de Estado vão receber a comitivapresidencial nos aero–
portos de Luanda (Angola) eNairóbi (Quênia).
A
informação foi
divulgada em um vídeo pré-gravado, e
publicado pelo Palácio do Planalto no fim da tarde. No momen–
to do postem urna rede social, Bolsonaro
já
estava em trânsi–
to para a primeira escala em Angola.
"Não vai ser apenas um reabastecimento, vai demorarpelo
menosurnahora a
mais.
Vamos fazer contato com nossos irmãos
daÁfrica. Quem sabe, possamos ali dar início a negócios entre
nossos países, isso é muito bom para nós, é bom para eles tam–
bém'', declarou.
Bolsonaro embarcou para a Índia na manhã desta quinta, e
só deve pousar na capital Nova Déli na manhã de sexta (24),
no horário local. A agenda de compromissos oficiais começa
no sábado (25), e o retomo ao Brasil está previsto para segun–
da (27).
No país, ele participará das comemorações pelo Dia da
República e terá encontros com empresários e líderes políti–
cos, entre os quais o primeiro-ministro Narendra Modi e opre–
sidente Ram Nath Kovind.
Convidado de honra do governo indiano para os festejos da
República no domingo (26), em Nova Déli, Bolsonaro tam–
bém deverá ir a Agrapara conhecer o Taj Mahal, um dos prin–
cipais pontos turísticos do país.
Expectativa
Antes do embarque, Bolsonaro falou sobre a expectativa
para a viagem durante uma rápida entrevista na saída do Palá–
cio daAlvorada. O presidente declarou que o Brasil gostaria de
ver a Índia utilizar mais etanol em seus combustíveis.
"É
um grande interesse nosso é que eles usem mais etanol
no combustível deles, que daí, entre a lei da oferta e da procu–
ra, eles produzem menos açúcar e ajuda a equilibrar o merca–
do", disse Bolsonaro.
Mourão: governo aiou Conselho da Amazônia
para
ter atitude 'mais proativa
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no meio ambiente
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão,
afirmou em entrevista
à
GloboNews nesta terça-feira (21)
que o governo criou o Conselho da Amazônia para ter uma
atitude "mais proativa" em relação ao meio ambiente.
A criação do conselho foi anunciada nesta terça pelo
presidente Jair Bolsonaro, e Mourão coordenará o grupo.
"O presidente Bolsonaro tem plena visão da questão
ambiental como um dos temas principais da terceira déca–
da do século XXI. Ele sabe que vários ministérios estão
envolvidos nisso e era necessário uma coordenação, os
próprios ministros salientaram isso a ele. E ele, então,
demonstrando essa visão, me designou com coordenado–
res trabalhos de modo que agente passe ater uma atitude
mais proativa nessa questão", afirmou o vice-presidente.
Postura do governo
Questionado se o governo tem adotado postura "defen–
siva" em relação ao tema, Mourão disse que o Poder Exe–
cutivo tem "plena consciência" de que não é o "vilão" do
meio ambiente.
Isso porque, conforme o vice-presidente, a emissão de
dióxido de carbono é formada em 90% por queima de
combustível fóssil.
"O governo tem plena consciência de que nós não
somos os vilões na relação do meio ambiente com o hoje.
Vamos colocar: se você olhar em termos de emissão de
C02, 90% são oriundos da queima de combustível fóssil,
e 10%, de desmatamento. Então, existe essa questão da
Amazônia. A Amazônia desperta interesse e visões de
todas as pessoas do resto do mundo, e nós temos que ter
uma atitude, digamos assim, mais incisiva em relação ao
que lá acontece", completou.
Para o vice-presidente, a criação do grupo não enfra–
quece o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles: "Mui–
to pelo contrário, o Ricardo está melhor do que nunca. Ele
vai ter muito trabalho nisso daí", concluiu.
Governo estuda opção de convocar militares da reserva para reduzir fila do INSS, diz Mourão
O presidente da República em
exercício, Hamilton Mourão, afirmou
nesta quinta-feira (23) que o governo
estuda convocar militares da reserva
para atuar na redução da fila de pedi–
dos de beneflcios do Instituto Nacio–
nal do Seguro Social (INSS).
Inicialmente, o governo havia
anunciado que os militares seriam con–
tratados. Noentanto, o Palácio do Pla–
nalto identificou que a medida pode
encontrar resistência no Tribunal de
Contas da União (TCU). Cerca de 2
milhões de pedidos aguardam a aná–
lise do INSS, que não está conse–
guindo lidar com o volume de solici–
tações.
De acordo com Mourão, o TCU
apontou que a contratação de milita-
res da reserva "está rompendo o prin–
cípio da impessoalidade", já que a
medida ficaria restrita aos militares.
Por isso, o governo estuda fazer uma
convocação, para em seguida ceder os
militares ao INSS.
"Olha, o TCU está dizendo que está
rompendo o princípio da impessoali–
dade ao você direcionar a contratação
exclusivamente para o grupo militar.
Direciona porque é mais barato. Ago–
ra, existem formas de fazer sem colo–
car isso como um rompimento da
impessoalidade. OMinistério da Defe–
sa convoca e cede, e não coloca dire–
tamente sob as mãos do INSS. Isso
está sendo estudado pelo pessoal na
área jur(dica", disse Mourão.
O vice-presidente presidente está
à
frente do Planalto em razão de uma
viagem oficial do presidente Jair Bol–
sonaro
à
lndia. Antes de embarcar,
Bolsonaro afirmou que ogoverno ain–
da não publicou o decreto para imple–
mentar as medidas emergenciais para
o INSS, anunciadas na semana passa–
da, porque aguarda o aval do TCU.
Quando anunciou as medidas, o
governo informou que a seleção dos
militares será feita pelo Ministério da
Defesa. Atualmente, 7.820 servidores
do INSS fazem a análise de docu–
mentos para a concessão de benefl–
cios. Com a chegada dos militares,
funcionários do INSS devem sair do
atendimento e reforçar a análise. A
expectativa é que o número de analis–
tas chegue a 10 mil.
Presi~ente
em exercido, Mourão assina
~ecreto
para pnifümilitar inativo no
servi~o ~~lico
''
Governo pretende
chamar militares da reserva para
reforçar
atendimento no
INSS.
Ministério
Público
no
TCU
O vice-presidente Hamilton
Mourão, no exercício da Presidên–
cia devido
à
viagem do presidente
Jair Bolsonaro
à
Índia, assinou nes–
ta quinta-feira
(23)
um decreto com
regras sobre a contratação de mili–
tares da reserva para atuar em
órgãos federais, informou a asses–
soria do Palácio do Planalto.
Essa é uma das medidas anun–
ciadas pelo governo para reforçar
o atendimento nas agências do Ins–
tituto Nacional de Seguridade
Social (INSS) e reduzir a demora
na concessão de benefícios pelo
órgão.
O decreto foi publicado na noi–
te desta quinta-feira em edição
extra do "Diário Oficial da União"
e prevê que os militares serão esco–
lhidos em um chamamento públi–
co, de modo voluntário - ou seja,
sem convocação obrigatória. Quem
for chamado vai ganhar 30% adi–
cionais sobre o que já recebe como
inativo.
O chamamento ainda depende–
rá de aprovação prévia dos minis–
térios da Defesa e da Economia.
Segundo o texto, a Defesa vai exa–
minar se esse contingente de inati–
vos pode ser mobilizado, e se a
complexidade da tarefa está de
acordo com os postos dos militares.
Já a Economia vai examinar se
há dinheiro em caixa para a con-
tratação, e se o chamado é real–
mente necessário. O pagamento do
adicional de 30% é de responsabi–
lidade do órgão, fundação ou autar–
quia que celebrar o contrato.
O prazo máximo de convoca–
ção desses militares é de quatro
anos. Passado esse prazo, o órgão
não pode renovar contrato com
aqueles militares, e nem convocar
outros: terá que propor uma solu–
ção de longo prazo que utilize mão
de obra civil.
O decreto também estabelece
que o mesmo militar só pode tra–
balhar com base nesses chama–
mentos por oito anos, consecuti–
vos ou não.
questionou
chamamento desses
militares.
''
Trecho do texto
Essa
é
uma das medidas anunciadas pelo governo para
reforçar oatendimento nas
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1
agencias
do Instituto Nacional de Seguddade Social UNSS) ereduzir ademora
na concessão de benefícios pelo órgão.