ODIÁRIO DO AMAPÁ OSÁBADO 1
04
DE JANEIRO DE
2020
3
011inião
1
8 Fone:99185-4288 8 E-mail:diario-ap@uol.com.br
Frase do dia
LuizMelo
''
O
primeiro passo para obem
é
não fazer omal.
-------------
FROM
8E-mail:luizmello.da@uol.com.br
Infraestrutura
Dos R$ 83 milhões,
que
Davi
conseguiu na
CEF,
aproximadamente
R$
73,6 mi
deles se destinam a serviçus de
pavimentação, revitalizaçãoasfáltica,
calçadas, meios-fios e sinalizaçà de trânsito
em bairros e entorno da orla de Macapá.
"É
o maior investimento em pavimentação asfáltica da
história de Macapá em 30 anos e isso me deixa muito feliz,
principalmenteporqueobrasaseremexerntadasgeramempre–
gos e renda", disse o presidente do Senado.
Convênio mm aCEF assinadonesta sexta,3,no auditório
da prefeitura, na FAB.
Empenho
"Se pra construirpontes,podemmechamar,porque láesta–
rei. Macapá
é
a minhas terra e por ela sempre darei o melhor
de mim. Podem crer!", comentou Davi, em fala na solenidade
desta sexta 3, na prefeitura, na FAB.
Ciscando pra dentro
"Davi ainda não fechou metade de seu mandato comopre–
sidente do Senado (CN) e já conseguiu mandar pros cofres
do estado e município quase R$ 2 bilhões", reconhece o pre–
feito Clécio (Rede).
Confiança
Das obras a serem executadas com os R$ 83 mi, do
convênio com a CEF, o elevado da JK com Hildemar foi
a que mais impressionou Paulo Lemos (PSol).
"Bela obra; mas vai ser inaugurada na minha gestão",
disse mais
à
brinca do que a sério, em alusão
à
candidatura
dele pelo trono de Clécio, em outubro.
Troca
Na Alap, saiJaci Amanajás (MDB) entra JackJK (Cida–
dania) -que foi ao pódio depois de recontagem de votos,
por decisão do STF (Tóffoli).
Até então dado como reeleito, Amanajás cumpria seu 3º
mandato parlamentar.
Mano a mano
Jack, que já ocupa trono na Alap, é mano de Michel
JK,
ex-deputado e atual presidente do TCE.
Ausência
Ainda em Belém, com filhos e netinho, em fim de festa do
Ano Novo, Randolfe não respondeu presentenoeventode Clé–
cio e Davi, nesta sexta 3, na prefeitura.
Fora de Macapá, logo nada a ver com supostas intrigascom
Davi (Senado), explicam mais próximos.
Estrela
Karol Diva, que se mudou pra Belém, faz show domingo
5 - 'Resenha da Diva', no Residencial Platon, em Macapá,
onde passou festas de fim de ano.
"Apesarde compromissos no Pará, em Afuá o mais recen–
te, sempre dou um jeitinho de encaixar Macapá na agenda",
diz Karol, feliz da vida.
Fumaça
Esquadrilha da fumaça vai colorir ares macaenses em exi–
bição dia 4 de fevereiro, nos 262 anos de Macapá.
Esquadrilha já esteve aqui, em 2009, mas dessa vez pela
1ª vez em show completo, com voos de Macapá a Santana, e
vice-versa.
E, também, com pilotos,depois de piruetas de ponta a cabe–
ça,
à
disposição para selfies com plateia, em terra.
Acordo já fechado por Davi com o Gal. Fernando
Azevedo, do Ministério da Defesa, em Brasília.
Festa
Festa de 66 anos de Boêmios do Lagui–
nho no "Theatro Samba" teve participação
especial de Maracatu da Favela e apresen–
tações de números de dança, casais de mestre
sala e porta bandeira, comissão de frente, rai–
nha Nega Vânia, escoUnha de passistas, bateria
Pororoca, músicos e intérpretes.
e
SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR
Articulista
Um Brasil sem correntes
A
decadência estrutural da vida coletiva é o
maior sintoma da incapacidade governa–
mental dos atuais mecanismos de poder. O
fato é que as estruturas da política envelheceram e
não mais conseguem responder satisfatoriamente
os anseios e reivindicações da sociedade contem–
porânea. O mais desafiador é que o mundo do ama–
nhã - a ser caracterizado pelo forte impacto da inte–
ligência artificial no mercado de trabalho - exigirá
um sistema político dinâmico e responsivo, capaz
de apresentar soluções em tempo real
à
luz de um
projeto de futuro arejado, moderno e transforma–
dor.
Nesse contexto, a primeira e inadiável medida é o
restabelecimento da segurança pública em nossas
cidades. Sem cortinas, a epidemia de criminalidade
está matando as bases formativas dos vínculos asso–
ciativos que fazem a democracia possível.
Esse fenômeno de recolhimento social é
absolutamente danoso ao bom funciona–
mento da democracia. O ideal democrático
pressupõe uma elevada estima pelo espa–
ço púbUco, pois é nas ruas do viver que
a liberdade humana encontra a plenitude
do seu talento.Quando fechamos as jane–
las da saudável convivência social, auto–
maticamente nos afastamos dos outros,
prejudicando, por consequência, o pro–
cesso de engajamento cívico
à
democracia.
Aliás, a possibilidade de construção de solu–
ções políticas justas e razoáveis pressupõe a
capacidade de diálogo aberto, acessível e inte–
grador, fazendo ecoar dentro dos parlamentos as
urgentes necessidades da vida coletiva.
Jean-Jacques Rousseau
' '
Festa
2
Com distância de dois quarteirões, outra festa foi realizada em
homenagem ao "Boeing", na residência de Francisco Lino da Silva,
o Menestrel da Nação Negra.
Um dos fundadores eprincipal nome da agremiação, Lino lidera
grupo que contesta a presidência de Zezé Gemaque e a liderança
de Vicente Cruz.
Corpo a corpo
Com avolta do desfile das escolas de samba, tambémvoltam
os eventos satélites como o festival de samba enredo, central do
carnaval, ensaios técnicos, musado carnaval, aniversários de esco–
las eblocos, além debingos, churrascos, feijoadas e outros eventos
caça-níqueis pra bancar os desfiles.
Standby
Mesmo com todos os ventos soprando a favor da candi–
datura de Josiel Alcolumbre
à
P~.
Silvana Vedovelli (Rede),
embora não pareça, ainda acalenta o sonho de concorrer ao
nuno do palácio LaurindoBanha e com o beneplácito de Clécio
e as bênçãos de Davi e Randolfe.
Sonhar não custa.
Preocupante
Com crescimento dos números do feminiódio no Amapá, a
frente parlamentar Prevenção da Violência Contra a Mulher e
Redução doFeminicídiotemcomodesafiopara2020uniros dife–
rentes setores da sociedade localem tomo dessa causa.
Parceria com TJAP e SEED tem trazido excelentes
resultados.
Estopim
A morte do general iraniano Qassem
Soleimani pode ser o estopim de um con–
flito de terríveis consequências para a paz
mundial.
Enquanto líderes iranianos juram vin–
gança, Trump parece não se preocupar. Já
os cidadãos norte-americanos rezam por
saberem que serão o alvo das represálias.
de asfix ia e esganação: pouco fazem, mas
querem mais tributos para manter uma
máquina pública desordenada, disfuncio–
nal e inefici ente.
É
lógico que a saída
1
não é por aí. As velhas soluções não são
1
as respostas do futuro.
O momento atual exige pautas e méto-
dos inovadores. Não adianta fazer mais
do mesmo. O aumento de impostos, por
exemplo, é uma pautavencida. O problema
é que a velha política não consegue pensar o
...-; mundo fora do paternalismo estatal. E, aqui,
não adianta criticarmosos dinossaurosporserem
~]J::.r,fCt;'ll',
jurássicos; eles são assim, não irão mudare, atual-
111!
mente, só querem fugir dos zoos da Papuda, Bangu,
Carandiru e adjacências. Logo, essa turma bandida e
atrasada não são os players do Brasil do futuro.
Ora, a segurança é a forma primordial de pro–
teção da liberdade. Quando passamos a viver inse–
guros, gradativamente substituímos o esplendor
da liberdade por medidas de reclusão. Sobre o
ponto, o exemplo de nossos lares fala por si só:
como a rua virou um lugar perigoso, nossas casas
viraram autênticas fortalezas contra a criminali–
dade ascendente. Assim, sem sentir, vamos aban–
donando o espaço público para vivermos em ilhas
urbanas muradas e cercadas por todos os lados e
latitudes.
Acontece que a insegurança pública gerou o
paradoxo do urbanismo prisional no Brasil: os cida–
dãos de bem, que deveriam ser livres, ficam presos
em suas casas, enquanto a bandidagem fica solta,
leve e faceira nas ruas de nossas cidades. E os ban–
didos hoje estão por tudo, inclusive em altas hostes
palacianas ...
Sim, nossa democracia foi sequestrada pelo cri–
me e não aguenta mais viver em cárcere privado.
O sistema de dominação pelo medo atingiu um
preocupante ponto de saturação: além de falir o
Estado, as pessoas estão exaustas. O inacreditável
é que muitos governantes insistem com métodos
Aoootece que
a
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pública
gerou oparadoxo do urbanismo
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noBrasil:os
cidadãos de
bem,
que deveriam
ser
livres, ficam
presos
em
suas
casas,
enquanto
a
bandidagem
fica
solta, leve e
faceinl
nasruas
de nossas cidades.
Objetivamente, a fronteira ternológica está mudan–
do o mundo, exigindo um novo estilo de pensar. E,
quando mudarmos o pensamento, estaremos aptos a
agir de forma diferente. Aqueles que captarem as ver–
ticais mudanças em rurso, incorporando dareza expres–
siva e honestidade de propósitos,serão os líderes públi–
cos que nos conduzirão na prúxima quadra histórica.
Se o ontem foi marcado pelo dirigismo estatal, o ama–
nhã será feito pela soma de talentos individuais unidos
em um projeto coletivo vencedor. Juntos, podemos
desacorrentar o Brasil e vivermos uma democracia
que nos orgulhe. Um ótimo 2018!