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ODIÁRIO DO AMAPÁ ODOMINGO E SEGUNDA-FEIRA 1

05

E

06

DE JANEIRO DE

2020

3

011inião

1

8 Fone:99185-4288 8 E-mail:diario-ap@uol.com.br

Frase do dia

LuizMelo

-------------

' '

Feche algumas portas.

FROM

8E-mail:luizmello.da@uol.com.br

Agora

na pauta de

Clédo eRandolfe, advogado

Ruben Bemerguy

é

ofato novo

dentre os pré-candidatosda Rede

à

sucessão na prefeitura de Macapá,

em outubro - passando a integrar lista de

espera ao lado de Bentes, Silvana,Covre e Claudiomar.

Cinco no geral, de onde "até fim de janeiro, não mais

tarde", garante Randolfe, sai aquele que vai ocupar tablado

na eleição pra sucederClécio,jáem segundo mandato no Palá–

cio Laurinda Banha, na FAB.

Impasse

Presidente do Senado, Davi disse que obras da Norte-Sul

passam pela caneta do juiz João Bosco.

"Porque

é

Basco quem agora decide,judicialmente,se obras

seguem pelo projeto já iniciadoou passam aobedecerumnovo

riscado", pondera Davi.

Mais e menos

No entender de Davi, se a Norte Sul passar a seguir um

novo projeto, vai precisar de ao menos R$ 100 milhões pra

serconcluída, em vez de apenas R$ 20 milhões se nada alterar

no riscado original, adita o presidente do Senado.

Não afrouxa

Petista Marcos Roberto garante que o PT sai de candi–

datura própria

à

prefeitura em Macapá.

E o próprio (Marcos) como o cabeça de chapa, revelam

interlocutores.

Mudança de planos

Até recentemente, PSB e PT vinham trocando mútuos

afagos por uma possível união de forças em outubro, mas

com Capiberibe dando o baralho.

Cenário que, supõe-se, muda radicalmente, se o petismo

passar a exigir a 1ª fila.

Tour

Davi e Clécio levaram a imprensa na pra conhecer obras

de mobilidade urbana na zona Norte de Macapá. Umas em

execução e outras tantas ainda a serem executadas.

Obras

atingem pelo menos seis frentes de trabalho, passando

pelos bainos Renascer,Novo Horizonte,

Jardim 1,Açai

e lnfraero.

Mobilidade

De acordo com o presidente do Senado, as obras possi–

bilitam melhoria nas ruas e beneficiam moradores da região,

com abertura de novas vias de acesso e, com isso, encurtando

comunicação entre os bairro, cidade adentro.

Mudança

Sem barba, Gilvam Borges já anda por aí exibindo novo

layout.

E explica

à

brinca: "Ano novo,cara nova."

Morubixaba do :MDB, GB ainda não disse um tico sequer

sobre o que pretende fazer em outubro, politicamente.

Barracão

Com a certeza do desfile das escolas de samba depois de

quatro anos de "folia zero", dirigentes já começam as movi–

mentações para colocarem suas agremiações carnavalescas

na avenida.

E, nesse sentido, as visitas aos barracões já começaram

para averificação dos chassis das alegorias para o grande des–

file.

Parabéns

Fundada em 5 de janeiro de 1974 no mitológico Bairro do

Laguinho,o Grêmio Recreativo Escola de Samba Piratas Esti–

lizados completa 46 anos de Samba e carnaval.

Nas cores alaranjado, verde e preto,sempre leva inovações

e ousadia para a avenida e arrasta consigo uma multidão de

foliões apaixonados.

Preconceito

No carnaval2020, a tlll1lla dos Estilizados

trará para a Avenida do Samba um enredo

sobre o preconceito.

Samba de autoria da dupla platinada

Neck e Nonato Soledade foi escolhido no

festivalrealizado em2015 naquadrada esco–

la Azevedo Costa.

Os "alaranjados" conhecema letra "de cor

e salteado".

e

JOSÉ SARNEY - EX-PRESIDENTE DO BRASIL

Articulista

AGuerra de Carajás

A

s minas de ferro de Carajás determi–

naram uma guerra entre o Pará e Mara–

nhão.

É

que essas minas, das maiores

do mundo, pela sua localização no interior do

Pará, não tinham como escoar sua enorme

riqueza. Desencadeou-se uma guerra para

saber como viabilizar seu aproveitamento.

O escoamento seria por via fluvial ou terrestre

- ferroviária?

O Pará reivindicava a via fluvial, pois

assim todas as receitas de sua exploração

seriam naquele estado. Acontece que ele, dos

mais ricos do Brasil, não dispunha de pono

com o calado necessário para escoar tanto

minério de ferro, além do Rio Tocantins

necessitar de uma barragem dotada de com–

portas, a serem construídas em Tucuruí, sem

o que o Rio não seria navegável.

Mas o Pará não se conformava com

essa solução. Numa dessas reuniões

de bancadas com o Presidente Médi–

ci, o Deputado Epílogo de Campos,

paraense de grande talento, disse

ao Presidente:

- O Pará tem direito, Presiden–

te.

O Presidente Médici respondeu:

- Direito tem, o que não tem é Porto.

''

Não por orgulho

ou

arrogância,

mas

porque

não

levam a lugar nenhum.

' '

Paulo Coelho

Afagos

O ano eleitoral é atípico por conta do pleito edas circunstâncias

que o cercam.

Uma delas é o festival de falsidades protagonizado por candi–

datos picaretas, canastrões e fanfarrões quepoluem odia adia atrás

de votos a todo custo, nem que para isso tenham que se expor ao

ridículo e até beberem água da chuva.

Balanço

Avaliação do desempenho do comércio no final de 2019, no

contexto das festas de final de ano, emborapositiva,prirx:ipalmente

pelos empregos temporários gerados, aponta que os resultados

poderiam ter sido melhores, no comparativo com os anos ante–

riores.

Futebol

De acordo com a Federação Amapaense de Futebol

(F

AF),

o campeonato estadual deve ser realizado ainda no primeiro

semestre, e não no segundo semestre, como vinha sendo feito

nos últimos anos.

Ou seja, na contramão do restante do país, que realiza os

certames estaduais antes do Brasileirão de Clubes.

Petróleo

O começo do ano em Macapá, além do inverno rigoroso,é

marcado pela alta dos preços do açaí.De 5 reais, o litro sobe

para até 20 reais, rnstando "o olho da cara".

Mas o povaréu não abre mãodovício e se desdobra de tcx:lo

pra ao deixar faltar o "petróleo" na mesa,até abrindo mão

de certos luxos por sua causa.

Cegonha

Dia 6 quem apaga velinhas é a Emis–

sários da Cegonha, fundada um dia depois

da Piratas Estilizados.

A diretoria até agora não divulgou a

programação comemorativa das 46 riso–

nhas primaveras emissarianas.

De bloco

à

escola de samba, a Cegonha

fez e continua fazendo história.

cemos.

O

Maranhão conquistou

Carajás. Fui ao Pará, falei na Asso–

ciação Comercial tentando fazer as

pazes entre os dois estados. Depois

da minha conferência, em que eu

dizia que o Maranhão salvara Cara–

jás com o Porto do ltaqui, o Fialho

que fora ao banheiro, ouvira a con–

versa de dois empresários paraen-

- O Sarney, com essa conversa, se

não abrirmos os olhos, termina levando

o Círio de Belém para São Luís.

Foi aí que o Maranhão entrou na histó–

ria oferecendo a solução ferroviária da

construção da Estrada de Ferro de Carajás

até o Itaqui, porto que, tendo uma das melho–

res localizações do mundo, poderia capaci–

dade de receber graneleiros de até 400.000

toneladas, o que acontece hoje.

É

que eu já construirá o Porto do Itaqui

com esse objetivo, sabendo que se tivéssemos

o porto em condições o viabilizaríamos, pois

Carajás seria a grande fonte de carga que sus–

tentaria o Itaqui. Para isso lutei com todas as

forças, tendo o apoio decisivo do Ministro

Andreazza, do Presidente da Vale, Eliezer

Batista e de Vicente Fialho, que o Ministro

Cesar Cais, que tinha sido Presidente da

Cemar, nomeara presidente da Amazônia

Mineração, companhia criada para estruturar

a presença da Vale nesta região.

Injustiça, JJÍJJguém

mais

admirador, amigo e

desej'1SO

do

desenvolvimento do

Pará

do que eu.

Injustiça, ninguém mais admirador, ami–

go e desejoso do desenvolvimento do Pará

do que eu. Os tempos passaram. Hoje vê-se

que o Pará muito lucrou juntando-se ao Mara–

nhão, promovendo um dos maiores polos de

riqueza do Brasil.

Fico feliz de ter contribuido para essa

grande obra. Ajudei Carajás, o Maranhão,

o Pará e o Brasil. O Maranhão sem o ltaqui,

que eu construí, e sem Carajás, que viabilizei,

não teria as perspectivas que hoje tem - ter–

ceiro porto do Brasil.

Foi uma guerra. Lutei e finalmente ven-