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e

DIÁRIO DO AMAPÁ

e

DOMINGO E SEGUNDA-FEIRA 105 E 06 DE JANEIRO DE 2020

Entrevista

e

KLEBER NASPER

Publicitário e cantorgospel

"Tecnologia

é

coisa boa que se torna

cara pela demanda e aperfeiçoamento"

já consagrado no mercado da pubHddade e

da comunÍcação

dÍgÍta~

o comunÍcólogo Klebe1

Nasper se reÍnventa como proflssÍonal realÍzan–

do um sonho pessoal desde que entrou para o

conservatóâo de mÚsÍca estudarpercussão. Está

preparando o lançamenw no prÓxÍmo final de

semana do álbum "SeguÍndo Para o

Alvo'~

do

gênero

Cospe~

com tudo gráús e em wdas as

plataformas de mÚsÍca. Além de mÚsÍcas de qua–

Hdade em um uabalho

auwra~

estápeíÍeÍtamen–

te antenado com os âtmos que alcançam o púbH–

co jovem, com foco na mensagem evange/Ízado–

ra. Ontem ele foj ao rádÍo, conceder enuevÍsta ao

programa Conexão BrasÍlü, na Ddâo

F~

onde

falou de mÚsÍca, mas também de ouuas paÍxões,

como tecnologü, Íntemet e comunÍcação dÍgÍlal.

CLEBER BARBOSA

DA REDAÇÃO

Diário do Amapá - Você que domina mui–

to bem as novas ferramentas da comunicação

digital, passando a ser empreendedor também,

esnularT.I. [tecnologia da informação) éa pro–

fissão do futuro?

Kleber Nasper - Do momento e do futuro.

Eu tenho estudado bastante a respeito, lido tam–

bém muitos artigos científicos em relação às pro–

fissões do futuro e observo que quem está em alta

é

quem trabalha na área de T.1. e principalmeme

quem são os programadores, pois são eles que

dão vida aos sistemas operacionais, os aplicativos

que estão nos smartphones, enfim, tudo isso pas–

sa pelas mãos de um programador, mas claro que

tudo isso baseado em estudos de necessidade de

perfil do consumidor, então envolve muita gente

no processo.

Diário - Existem até produções que circu–

lam na internet chamando a atenção para pro–

fissões que tendem a acabar com a evolução

tecnológica. Você também acredita nisso?

Kleber-Eu acho que a gente ainda tem mui–

to caminho pela frente, o próprio mercado auro–

mobilístico vai caminhar mais lentamente, espe–

cialmente sobre a propulsão elérrica, pois hoje

essa energia limpa ainda tem um custo muito alto

em relação aos combustíveis fósseis, ainda vamos

demorar uns 50 anos para isso, não será agora,

apesar de estar acessível a energia solar, os car–

ros elétricos, enfim, mas o processo de migração

ainda demora esse tempo. Ainda vai rer muiro

pano para a manga com as grandes indústrias, os

grandes países que ainda dependem do subsídio

do petróleo.

Diário - Pois é, isso é até um contrassenso,

as medidas para deixar algo ecologicamente

correto, sustentável, enfim, acabam tendo um

custo muito maior.

, Kleber - Sim, porque forçam a ser mais caro.

E devido ser uma tecnologia nova praticamente.

Um exemplo pode ser Israel, que detém uma tec–

nologia para reaproveitamento da água do esgo–

to, que eles fazem o devido rraramemo e apro–

veitam até para a agricultura, como também pela

escassez de água por lá eles tornam potável até a

água do mar, num processo de dessalinização

incrível.

Diário - Mas também essa necessidade da

busca por fontes renováveis e sustentáveis aca–

ba também criando também um mercado cada

vez maior?

Kleber - Sim, um veículo elétrico que era para

ser popular hoje tem o preço de um Corolla 2018,

então não tem condições, ainda, de se ter um car–

ro elétrico, principalmente no Brasil onde a gen–

te ainda sofre com os impostos muito mais alros

que na Europa, por exemplo.

Diário - Já temos carros híbridos, não é?

Kleber- Sim, sim bom exemplo de migração

de tecnologias. Eu já trabalho há algum tempo

com produção audiovisual desde 1996 e consegui

acompanhar algumas evoluções de tecnologias

Visão...

KleberNasper.Jovem

publicitário amapaense também é especialista

em comunicação digital e se lança no segmento da música gospel.

desde o VHS, ou seja, tudo analógico, passando

para o digital das fitas mini DV, depois transitou

para os cartões, além de passarmos para uma reso–

lução de 480 linhas para 1080 linhas, ou seja, usa–

va tanto fita quanto cartão, o que hoje não existe

mais, nem os notebooks vem hoje com emrada

para DVD ou CD. Mas com o passar do tempo

essas novas tecnologias vão ficando mais bara–

tas e o mercado vai se abrindo, então a gente tem

que acreditar que tecnologia é coisa boa que se ror–

na cara pela demanda e pelos estudos para se aper–

feiçoar.

Diário - Bem, mas mudando completa –

mente de assunto quando a música entra em

sua vida?

Kleber -No início dos anos 2000. Na verda–

de, eu não tenho conhecimento na minha família

de qualquer experiência na cultura musical, mas

passei um período da minha vida tendo conta-

to com instrumentos de percussão da capoei-

''

Com o

passar do

tempo

essas

novas

tecnologias vão

ficando

mais

baratas

eo

mercado

se

abre,

a gente tem que

acreditar que

tecnologia

é

coisa

boa.

Eu tenho

ra, no final da década de 1990 até o início

l~llllll

dos anos 2000 quando fui transitando até

chegar a estudar na [Escola de Música]

Walkíria Lima aprendendo trompete por

estudado bastante a

peito, lido também muitos

os cientificas em relação

às

dois anos e nos intervalos das aulas eu

fugia para a sala de bateria, onde já com

histórico de instrumento percussivo, foi

puro acaso. Cometi uma loucura de tran–

car minha matrícula para trompete para me

dedicar 100%

à

bateria. Mas de uns quarro

profissões do futuro eobservo

que quem estáem

alta

équem

trabalhana área deT.I. e

principalmente quem são os

programadores, pois são eles

çiue dãovidaaos sistemas

operacionais

anos para cá venho me dedicando ao trabalho

autoral só que desta vez no camo, assumindo o

posto de vocalista da banda de pop e rock, mas de

música Cristã.

Diário - Mas essa experiência como musi–

cista faz você também participar nos arranjos

também?

Kleber - Sim, é um trabalho autoral que leva

o meu nome então a pa11icipação vai sim bem

além do canto, chegando aos arranjos também.

Diário - E esse nome artístico, como

surge?

Vocação...

Maturidade. A

experiência acumulada no mercado

da

e

publicidade faz do evento de lançamento do primeiro

trabalho musical autoral cb artista amapaense um grande

acontecimento. Corno cbmina além

da

linguagem do

audiovisual, Kleber Nasper também

ganha

as redes sociais

da internet com um volume muito interessante naquilo que

se chama de engajamento do público internauta.

• Carreira. O ano de 2018 foi escolhido pelo

publicitário já consagrado no tlflcado local para

alavancar o trabalho autoral cb agora cantor Kleber

Nasper. Com o seu primeiro álbum, denominado

"Seguindo Para oAlvo" com o foco no público jovem. O

estilo épop/rock. Será lançado no dia 8 de dezembro.

Mais informações na fanpage no face book.

Kleber - Sim, muita gente perguma, mas na

verdade é a função de Nascimento com Pereira...

[risos] Mas digo que coisa da criatividades da

publicidade, dar um nome diferente.

Diário -Sua música tem uma pegada de rock

também não?

Kleber- Sim, verdade a música gospel transi–

ta bem em vários ritmos, pois o impo11ame mes–

mo são as mensagens que se procura rransmitir,

geralmente uma mensagem de motivação, de refle–

xão que a música está atrás como um todo.

Diário - Aliás, as igrejas de denominação

evangélica vêm buscando uma estratégia de

empoderamento mesmo, saindo daquela coisa

mais contrita, acanhada e meio que à margem

da sociedade, concorda?

Kleber - Verdade. Eu sou daquela raiz pro–

testante mesmo, sabe? Eu acredito que iniciamos

ali com Martim Lutero veio a necessidade de trans–

mitir a verdade para o povo mesmo que está pre–

cisando, a mensagem ou a palavra, então tem uma

linha do protestante que eu chamo de raiz, aquele

que acredita na transformação da sociedade, afinal

na Bíblica tem alguns princípios básicos que são

o amor, a fé e a justiça, de Gênesis a Apocalipse,

com a gente trata e também acredita. Emão se a

gente tiver amor, ter fé e exercer a jusliça a geme

consegue transformar a sociedade como um todo.

Diário - Daí essa orientação de ser proativo?

Kleber - Sim, a gente vaio a todas as esferas da

sociedade, no governo, na política, na saúde, na

educação, na arte e no entretenimento, a gente quer

que as pessoas tenham uma transformação de men–

te, é um conceito de vida, uma filosofia diference

onde a base é Cristo. Nós acreditamos que Jesus

Cristo é o senhor, o rei dos reis, conceitos bíblicos

que nós temos levado também através da música.

Diário - Ouvimos a sua música e é de gran–

de qualidade, parabéns!

Kleber - E está sendo produzida no município

de Mazagão.

Diário - Quando será o evento de lançamento

deste novo projeto?

Kleber- Pois é, muita gente até pergunta sobre

quanto custa o ingresso para o lançamemo desce

meu primeiro trabalho, que estará disponível em

todas as plataformas digitais sem custo algum, no

próximo dia 8 de dezembro, às 18 horas ali no

Ministério MAR, na rodovia JK, quilômetro

5,

no

bairro Universidade. Mais informações é só aces–

sar as minhas redes sociais, no Kleber Nasper!

Perfil...

Entrevistado.

Kleber Luiz do

O

Nascimento Pereira, nome artístico

Kleber Nasper, 36 anos, é natural de Macapá,

casado, pai de dois filhos, acadêmico de

Comunicação Social na Estácio Macapá,

especializado em produção audiovisual,

atuante no mercado Publicitario, dono da

Zion Comunicação. Iniciou carreira no

audiovisual em 1996 corno assistente técnico,

em seguida como operador de câmera, algum

tempo depois como editor de vídeo, hoje

diretor audiovisual epublicitário.

Participante de campanhas para governador,

prefeito, deputados estaduais e federais como

diretor audiovisual epublicitário. Em 2014

começou carreira artística corno cantor

cristão, depois de atuar como baterista de

bandas Gospel do estado.