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Opnião
I___
CleberBarbosa
r--~~
Amigo
Lucas Barreto foi uma ausência sentida ontem no
evento da Justiça Estadual para prestar homenagens
aos congressistas do Amapá. Ele
é
amigo pessoal do
atual presidente da Corte Estadual, João Lages, que o
citou várias vezes no evento. Está de licença médica.
Humilde
João Lages acabou roubando a cena na festa para a
Bancada Federal, por conduzir de forma muito bem
humorada a cerimônia. E também pela simplicidade
demonstrada sobre seu primeiro ano na presidência.
Minérios
O setor da mineração vive um clima de insertezas
sobre o
futuro
do mercado de manganês no Amapá. Urna
tentativa de conciliação promovida pela Justiça Federal
acabou deixando vários lados insatisfeitos.
Imbróglio
Justiça
ODIÁRIO DO AMAPÁ OTERÇA-FEIRA 114 JANEIRO DE 2020
8 Fone:
99165-4286
8
E-mail: diario-ap@uol.com.br
ARGUMENTOS
8Jomaiista - E-mail: coluna.argumentos@yahoo.com.br -Blog: cleberbarbosa.net
Sucessor
Divulgação
Cidadania
Ao ser homenageado
ontem pela Justiça do
Amapá,o senadorDavi
Alcolumbre disse que
ajudar o Judiciário
é
ajudar a população do
Estado.
"É
uma ação pela
cidadania, pois
diariamente, de norte a sul
do Amapá os cidadãos e
as cidadãs buscam o
aparelho da Justiça para
resolver seus conflitos",
disse oparlamentar.
Valores
Uma nova audiência
foi
marcada apenas para o mês
de março e até lá investidores, executivos e emprega–
dos literalmente desaceleram, causando ainda mais
apreensão sobre o futuro deste mercado.
Cidade
Também o que se desenhava como o fim de um
impasse sobre as sucessoras da Anglo American e
Zamin Ferrous ainda não saiu do papel. Pedra Branca
do Amapari continua a ver navios. Literalmente.
O Tribunal de Justiça do Estado lan–
çou o Selo Amigo da Justiça. Os pri–
meiros agraciados foram integrantes da
Bancada Federal, que alocaram no ano
passado um total de R$ 12,3 milhões
em emendas para o reaparelhamento da
Corte Estadual nas áreas de logística,
tecnologia da informação e transporte.
O evento foi coordenado pelo presi–
dente do TJAP, o desembargador João
Lages, que admitiu ter sido um dos mai(}–
res desafios de sua gestão. "Até porque
eu assumi a presidência devido o desem–
bargador Manoel Brito ter sofrido um
AVC e tive que assumir. Amadureci fora
do cacho'', brincou o magistrado.
E o desafio era de retomar o apor–
te de recursos federais para a Justiça
Estadual, pois nos anos de 2013,
foram R$ 1,45 milhão; em 2014
foram R$ 750 mil; em 2015 elevou
paraR$ 3,15milhões; em2016e 2017
não houve repasse por não haver sido
solicitado pela gestão Carlos Tork.
OtonAlencar
,,--------
U
ltimamente estive pensando em certas relações per–
feitas que deram certo. Porexemplo: entre oser huma–
no e certos adereços ou peças do seu vestuário. Se
não vejamos: os óculos eo nariz, o chapéueacabeça,o brin–
co e a orelha, o relógio e o pulso, o anel e o dedo, o colar e
o pescoço, obatom eos lábiosfemininos, odesodoranteeas
axilas e o perfume e o corpo.
Ainda vou escrever sobre muitas dessas relações. Mas
hoje quero falar de um casamento perfeito que deucerto: o
pé e o sapato.
Opéé uma obra prima dabiomecânica. Cerca de
27
ossos
se dispõem numa simetria singular ligados
à
centenas deten–
dões e músculos para realizar a importante função quetodos
nós conhecemos.
Em pinturas rupestres que datam em
10
mil a.e , encon–
tramos vestígios que podemos julgar que o homem pré-his–
tórico jáconfeccionavaseuscalçados. Entre osegípcios eos
gregos só a classe abastada usava sapato. Entre os romanos,
diferentes tipos de sapatos distinguiam a nobreza.
No Brasil, na era colonial aos escravos era proibido usar
sapatos.
Os sapatos estão ligados às lendas e as histórias, atri–
buindo-lhes virtudes mágicas.
Devido suaconfiguraçãoanatômica "suí generis" chego
a entender que não foi fácil adequar uma peça sobresselen–
te ao pé e, sobretudo confortável e ao mesmo tempo permi-
Mas
não
só os
joanetes e
calos secos
brigam
como
os sapatos
na
sua relação
íntima.
O
esporão
de
calcâJleo
também
parece
ser
uma verdadeira
instlbordillação
do
calcanhar
contra
o
salto
agressor
do
sapato.
''
O
pé eosapato
Escritor - E-mail: oton<l@9'®uol.com.br
tira caminhada com naturalidade.
Parece queá única relaçãodiretamente proporcional que
o pé tem com o corpo humano é com a altura do dono.
Homem e mulher baixa têm pés pequenos. Homem e
mulher alta têm pés grandes. O tamanho do pé varia entre
18 a 25 cm no adulto, sendo que o pé masculino é sempre
umpouco maior do que o feminino normalmente.
Muitos não o têm como um membro nobre do corpo
humano. Talvez porque esta porção distal inferior da per–
na está próximo ao chão, assim, não damos o tratamento
que ele merece.
Muitos só aquilatam oseuvalor, quando operdem por
amputação, quando uma unha encravada ou quando um
calonos incomoda poragressão de umsapato inadequado.
Quando os sapatos passaram ser fechados, a adapta–
ção do sapato
à
configuraçãoanatômica do pé, não foi fácil.
O material que iria envolver o pé não deveria ser duro,
áspero ou agressivo. Deveria ser flexível, mas não frágil,
macio e resistente. A grande reposta foi o couro curtido.
Usa-se ocouro de boi, cabra, bezerro ecarneiro. Em outros
temposusou-se pele decobra, macaco, canguru, lobo, vea–
do ejacaré. Com aconsciência da proteçãoda fauna,essas
peles foram substituídaspelo courosintético. Muitas vezes
a cumplicidade entre o sapato e o pé nem sempre é aque–
la que esperamos. Calço com certa apreensão um sapato
novo ou presemeado. Porque quase sempre quem presen-
teia erra onúmero do sapato. Gosto dossapatosusados, por–
que com o tempo se moldam aos calos secos deestimação
e
à
anatomia do pé. Imagino como as senhoras e senhori–
tas recatadas não sofrem com seus joanetes pelo uso de
sapatos muito estreitos no bico.
Mas não só os joanetes e calos secos brigam como os
sapatos nasua relação íntima. O esporãodecalcâneotam–
bém parece ser uma verdadeira insubordinação do calca–
nhar contra o salto agressor do sapato. Quem os têm já
experimentou as dores alucinantes do calcanhar quando se
caminha com um salto de sapato resistente. As pazes só
voltam, quando se protege o calcanhar com uma palmilha
de silicone.
Têm pessoas tanto homens como mulheres que pos–
suem verdadeiro fetiche pelo pé do sexo oposto.
Não sou podólatra, mas admiro umpé bem feito etor–
neado. Já
li,
não sei aonde, uma poesiaem homenagem ao
pé,em queopoetadizia que no corpo humano osolhos são
para o amor, e o pé para paixão.
Uns admiram a curva acentuada do arco, outros os
movimentossincronizadosdosdedos ao caminhar e poraí
vai.
Sei que o sapato é uma paixão feminina. A mulher na
suasutil percepção sabequeosapato adequado no momen–
to certo, combinando a cor e o modelo, enriquece a ele–
gância feminina e moldura a beleza do seu pé.
---------~~------------Incoerência
Carlos Eduardo Santos - Centro
Sr. Editor,
Estive dez anos longe de Macapá, viajando
pela Amazônia Ocidental. No retorno, agora,
vejo que acidade evoluiu. Há mais lojas
comerciais, algumas altamente sofisticadas.
Edifícios também dão um aspecto melhorado
à
ex 'Cidade Joia da Amazônia'. Mas
infelizmente as ruas depõem contra qualquer
beleza que a nossa capital possa ter.
Cartas
Acertado
Jacó Benjamin
Senhor Editor,
Logo que vi toda Macapá tomada
por
semáforos, detestei ainiciativa. Aquilo
emperrava otrânsito já tão emperrado da
cidade. Mas depois, com opassar do tempo, fui
aderindo ao grande número de semáforos.
De
fato, aCIMac tem razão: colocar muitos
semáforos diminui o número de acidentes na
área mbana. Bacana!
Frases
''
Faça
o
quelarnecessário
para
ser
/eliz.
Irias
JJio
se
esquSj:I
que
aleJicidade
é
um
sentimento
simples,
você
pode
enamtrá·Ja e
deiri·la
ir
embora
por
JJio
pereeber
na
simpliddade.
Maria Quintana
Você
faz
suas
escolhas,
•suas
escolhas
Jazem
você.
Steve Beckman